Trekking

05-03-2011 11:04

Parque Estadual do Ibitioca, trekking para todos os niveis.

Caminhar por trilhas naturais, desfrutando do contato com a natureza e cercado de belas paisagens em locais pouco conhecidos. Quem pratica o trekking tem essa oportunidade, e esse é sem dúvidas o principal motivo que faz do esporte um dos que mais cresce no país. 

Os praticantes do trekking aliam o prazer em contemplar a natureza com os benefícios da atividade física, tentando fugir do stress do dia-a-dia. Os percursos podem ser curtos ou longos, importando apenas o prazer em caminhar. Além dessas vantagens, o esporte acaba contribuindo para difundir o turismo nas regiões por onde passa, e reforçar o espírito de trabalho em equipe entre seus praticantes. 

O baixo custo do trekking, aliado com os vários níveis de dificuldades, proporciona ao praticante toda a segurança necessária e, é um dos principais motivos para o desenvolvimento do esporte.

Pico das Agulha Negras, trekking nível alto.

 

Tênis para corrida e caminhada em trilha
 

 

 

 

 

 

ASICS GEL-TRABUCO 13 WR R$ 350

Este ano o páreo foi duro e o Trabuco também esteve no pelotão de frente da disputa. O que mais agradou foi o conforto e a durabilidade, o que fez nossos testadores o considerarem ideal para provas longas de corrida de montanha e para pernas muito extensas de trekking em corridas de aventura. Mais robusto que os outros, ele enfrenta bem os terrenos e as condições de uso mais casca-grossas. Sua base larga proporciona estabilidade e evita torções, e o sistema de amortecimento com gel gera resposta rápida no impulso da passada, fazendo lembrar da comodidade dos tênis de corrida de rua. "O conforto é percebido quando esquecemos que estamos de tênis. É isso que o Trabuco nos faz sentir", disse um dos testadores.

O único aspecto questionado por um dos nossos atletas foi o excesso de materiais na lateral do cabedal; no entanto, outro testador justificou o excesso com o fato de que dá mais firmeza ao pé, alem de não interferir no escoamento da água ou na ventilação do pé. A biqueira foi considerada "muito boa, aguenta porrada e parece resistente", somando mais um ponto a favor da durabilidade do modelo da Asics, que também apresentou boa relação entre peso e benefícios. 350 gramas o masculino, 290 gramas o feminino. asics.com.br

 

COMPRE BEM

Escolher um tênis para correr no asfalto é uma questão de como você corre. Já escolher o tênis certo para correr em trilha é uma questão de onde você corre. Você verá nas lojas um monte de modelos com alto grau de engenharia: biqueiras reforçadas de borracha, entressolas vitaminadas, placa de proteção no solado e poderosa estabilidade lateral. Esses são melhores para trilhas pedregosas, íngremes e cheias de raízes.

Mas são um exagero para treinos cotidianos, em trilhas mais tranquilas. E fique esperto quanto ao peso: qualquer coisa com mais de 400 gramas (para um modelo masculino, tamanho 40) é um tênis de trekking disfarçado de tênis para corrida em trilha. Se você costuma treinar em terrenos secos e não muito acidentados, procure um modelo mais confortável, com solado mais baixo (mais eficiente) e com características de tênis de rua, como flexibilidade na ponta dos dedos e bastante amortecimento. Trilhas técnicas ou cheias de lama? Você vai ficar feliz de estar usando um tênis com solado bem agressivo.

 

TIMBERLAND TMA MOUNTAIN INFERNO LOW GTX R$ 460

Para nossos testadores, o Gore-Tex (uma película aplicada sobre todo o cabedal que torna o tecido impermeável) não é necessário no clima tropical brasileiro e, sim, em climas frios, com temperaturas negativas. Isso interferiu na avaliação do Mountain Inferno, que tem o escoamento de água, o peso e a transpiração prejudicados pelo Gore-Tex, e desempenho muito inferior ao dos outros nesses quesitos. Mas se você vai encarar trekkings e corridinhas mais ao sul ou ao norte do equador e com trechos de neve, ele é boa opção.

Os cravos de seu solado são eficientes - sobretudo em terrenos secos -, o calcanhar é estruturado e proporciona estabilidade, e a biqueira de borracha que envolve toda a frente do cabedal protege bastante os pés de choques com pedras e tocos. Bastante amortecido, o modelo pareceu demasiado macio para um dos testadores, que o sugere para pessoas leves. 400 gramas. timberland.com.br

 

 

HI-TEC V LITE RAPID AERO R$ 520

Mais uma opção de tênis para trilha com solado muito bom para terrenos secos (no barro e na lama escorrega), o Rapid Aero conta com a tecnologia Íon Mask - uma película que reveste o cabedal e repele água e óleos sem comprometer a saída de água e a transpiração do pé. Com solado Vibram, ele foi considerado um pouco duro e rígido demais, o que compromete seu amortecimento e conforto. Quanto à estabilidade, pareceu aos testadores um tênis bem estruturado lateralmente e seu centro de gravidade mais próximo do solo agradou. Analisando o conjunto, nossos consultores concluíram que é um modelo com potencial, mas que precisa ser aprimorado. 370 gramas. hi-tec.com

 



 

LAFUMA SKY RACE R$ 340

Considerado por nossos testadores uma boa opção para treinos, o Sky Race tem boa estruturação lateral e sistema de amarração em dois pontos do peito do pé, permitindo ajuste fino segundo as preferências de cada corredor. Seu solado desempenha muito bem em terrenos secos e técnicos (deixa um pouco a desejar na lama) e tem altura intermediária, promovendo boa estabilidade e inibindo as torções. O tênis em si é muito confortável, mas o solado Vibram pareceu aos testadores um pouco duro, comprometendo a flexibilidade do pé.

O cabedal em tela 3D Mesh permite boa transpiração e a biqueira protege bem das desagradáveis topadas nas partes mais técnicas da trilha. 380 gramas. lafuma.com.br Considerado por nossos testadores uma boa opção para treinos, o Sky Race tem boa estruturação lateral e sistema de amarração em dois pontos do peito do pé, permitindo ajuste fino segundo as preferências de cada corredor. Seu solado desempenha muito bem em terrenos secos e técnicos (deixa um pouco a desejar na lama) e tem altura intermediária, promovendo boa estabilidade e inibindo as torções. O tênis em si é muito confortável, mas o solado Vibram pareceu aos testadores um pouco duro, comprometendo a flexibilidade do pé. O cabedal em tela 3D Mesh permite boa transpiração e a biqueira protege bem das desagradáveis topadas nas partes mais lafuma.com.br

 

 

ADIDAS FLINT TR LOW R$ 230

É impossível avaliar o Flint como um tênis para corrida de trilha. Ele é para trilha, sim, mas é para andar não para correr. Seu solado tem cravos que encaram bem qualquer terreno, se você não pretende ser veloz. A base é larga, estável, o que dá a sensação de segurança aos que iniciam seus primeiros passos sobre pedras e erosões. O cabedal, com partes de couro e de tecido com trama bastante fechada, não favorece a transpiração ou o escoamento de água, o que faz do Flint um tênis apropriado para trilhas secas e níveis de esforço que não produzam muito suor. 355 gramas. adidas.com/br

Não testado

 

 

SCOTT AZTEC PRO R$ 209

A Scott já é bem conhecida no meio ciclístico, mas há quatro anos decidiu investir numa linha de tênis de corrida. O Aztec Pro é o modelo off-road e traz cabedal em tecido Ergologic Fit, que promete manter os pés secos e aliviar a pressão em quem tem os pés largos. Uma tecnologia aplicada aos calcanhares promete estabilidade aos tornozelos e ligamentos em terrenos irregulares. 335 gramas. www.afabikes.com.br

 

 

THE NORTH FACE SINGLE-TRACK R$ 447

A disputa foi acirrada, mas o Single-Track levou a melhor premiação da categoria este ano. Recém-lançado no Brasil pela The North Face, ele surpreendeu nossos atletas pelo aperfeiçoamento em relação ao modelo testado no ano anterior, o Voza. A tecnologia SnakePlate, uma entressola localizada na parte frontal da planta do pé, é responsável pelos seus atributos mais elogiados: o conforto e a estabilidade. Por não ser completamente rígida, ela permite que o pé faça movimentos naturais de adequação aos diferentes terrenos, mas promove rigidez quando e onde necessário. Nossos testadores gostaram tanto que não queriam tirá-lo do pé, sentiram confiança para abusar nos trechos mais técnicos da trilha e o consideraram ideal para provas ou treinos longos e em percursos com muita pedra.

Seus cravos têm tração eficiente e a largura da base e centro de gravidade baixo reforçam a estabilidade e evitam torções. Destaque também para a biqueira, que protege e promete durabilidade e resistência, e para o cabedal, com bom sistema de escoamento, respiração e evaporação do suor. Ambos os quesitos receberam nota máxima, assim como o peso e o impulso gerado na passada - consequência da excelente combinação entre amortecimento e estabilidade. Segundo um de nossos testadores, o Single-Track "conta com sistema de amortecimento que absorve muito bem os impactos sem perder a estabilidade e ainda proporciona uma ótima transferência de impulso na passada". Detalhe: o modelo foi o campeão do Guia de Equipamentos da Outside gringa este ano - único caso de dois títulos acumulados por um mesmo produto aqui e lá em 2010. 326 gramas o modelo masculino e 268 gramas o feminino. thenorthface.com.br

Testados

 

 

SALOMON SPEED CROSS 2 R$ 329

Também muito elogiado, o Speed Cross fez bonito na briga pelo prêmio: ficou com um honrado segundo lugar e levou o prêmio de melhor custo-benefício. Ele já era antigo conhecido de nossos atletas, mas essa intimidade não fez esmorecer o encantamento. Seu solado com cravos, similar ao de um pneu de mountain bike, recebeu nota máxima e foi considerado o melhor entre os testados. É indicado especialmente para trechos de lama, onde não perde aderência. "É o único tênis que vi subir montanha de lama sem perder o grip", disseram. Com reforço no calcanhar, ele veste o pé de maneira segura e garante boa estabilidade - especialmente para pronadores.

O cabedal permite boa transpiração e escoamento, e a entressola de EVA de dupla densidade gera bom amortecimento. Sua biqueira emborrachada e com cravos é super-resistente, protege e ajuda na excelente aderência do solado, e o sistema Salomon de amarração rápida é sempre um ponto forte nos modelos da marca. O único senão ficou por conta da proteção contra torções, que, segundo nossos testadores, seria melhor se a base do tênis fosse um pouco mais larga. Mas isso diminuiria a agressividade do modelo, e o Speed Cross é um tênis que visa performance: superleve, construído para velocidade e para competir, segundo a própria marca

290 gramas. salomonbrasil.com

 

Aprenda a escolher
  Bota e tênis para trekking
 

1 Cabedal
Pode ser de couro ou material sintético. Os modelos de couro muitas vezes

são feitos usando um único pedaço do material, o que diminui as costuras e

conseqüentemente as chances de ela abrir ou de entrar água. Pontos contra:

são mais pesados e precisam de impermeabilização regular. Os materiais

sintéticos não precisam ser amaciados como o couro, podem ter ótima

respirabilidade (dependendo do material usado), mas necessitam de mais

costuras. Botas à prova d'água possuem materiais impermeabilizantes como

o Gore-Tex, mas são mais quentes.

2 Placa de proteção
Mesmo as chamadas "botas leves" (com canos mais baixos e material sintético)

precisam de uma placa de proteção no interior da sola. Essa placa funciona como

um segundo esqueleto para proteger os 26 ossinhos dos pés.

3 Entressola
As entressolas são responsáveis pela maior parte do amortecimento. Muitas botas

leves utilizam EVA, também usado em tênis de corrida. É macio, mas não muito

durável, e perde sua capacidade de absorção quando comprimido por muito peso.

Para trekkings com mochilas grandes, botas com entressola de poliuretano são as

mais indicadas

4 Terreno casca-grossa exige botas com ranhuras profundas. E conforme a carga

aumenta, deve também aumentar a espessura e a rigidez da sola, assim como a

profundidade das ranhuras. Se as ranhuras forem muito próximas umas das outras,

elas podem se entupir de lama, grama e pedregulhos. Considere também a profundidade

das ranhuras: numa descida difícil, mais profundidade te dá mais tração. Mas, maior

profundidade também implica em maior desgaste. Para trekkings curtos e leves, procure

uma sola, com ranhuras rasas para evitar torções.

 

Canos altos ou baixos? >> Canos médios e altos protegem mais os tornozelos, impedindo que eles se dobrem sob cargas muito pesadas. Canos baixos permitem que você ande mais rápido, mas não oferecem apoio ao tornozelo. Se você espera um terreno pedregoso, lamacento ou instável, prefira os canos altos. Se for andar em estradas de terra ou trilhas bem conservadas, não é preciso exagerar na altura. Um bom par de tênis para trekking ou uma bota de cano baixo dará conta do serviço, permitindo maior liberdade de movimento, além de pesar menos e deixar seus pés respirarem. Para calçados de cano baixo e médio, um sistema de amarração que ajuste tudo de uma vez é interessante. Para trekkin Cabedal
Pode ser de couro ou material sintético. Os modelos de couro muitas vezes são feitos usando um único pedaço do material, o que diminui as costuras e conseqüentemente as chances de ela abrir ou de entrar água. Pontos contra: são mais pesados e precisam de impermeabilização regular. Os materiais sintéticos não precisam ser amaciados como o couro, podem ter ótima respirabilidade (dependendo do material usado), mas necessitam de mais costuras. Botas à prova d'água possuem materiais impermeabilizantes como o Gore-Tex, mas são mais quentes.

 

2 Placa de proteção
Mesmo as chamadas "botas leves" (com canos mais baixos e material sintético) precisam de uma placa de proteção no interior da sola. Essa placa funciona como um segundo esqueleto para proteger os 26 ossinhos dos pés.

3 Entressola
As entressolas são responsáveis pela maior parte do amortecimento. Muitas botas leves utilizam EVA, também usado em tênis de corrida. É macio, mas não muito durável, e perde sua capacidade de absorção quando comprimido por muito peso. Para trekkings com mochilas grandes, botas com entressola de poliuretano são as mais indicadas

4 Terreno casca-grossa exige botas com ranhuras profundas. E conforme a carga aumenta, deve também aumentar a espessura e a rigidez da sola, assim como a profundidade das ranhuras. Se as ranhuras forem muito próximas umas das outras, elas podem se entupir de lama, grama e pedregulhos. Considere também a profundidade das ranhuras: numa descida difícil, mais profundidade te dá mais tração. Mas, maior profundidade também implica em maior desgaste. Para trekkings curtos e leves, procure uma sola, com ranhuras rasas para evitar torções.

Canos altos ou baixos? >> Canos médios e altos protegem mais os tornozelos, impedindo que eles se dobrem sob cargas muito pesadas. Canos baixos permitem que você ande mais rápido, mas não oferecem apoio ao tornozelo. Se você espera um terreno pedregoso, lamacento ou instável, prefira os canos altos. Se for andar em estradas de terra ou trilhas bem conservadas, não é preciso exagerar na altura. Um bom par de tênis para trekking ou uma bota de cano baixo dará conta do serviço, permitindo maior liberdade de movimento, além de pesar menos e deixar seus pés respirarem. Para calçados de cano baixo e médio, um sistema de amarração que ajuste tudo de uma vez é interessante. Para trekkings longos, amarrações mais tradicionais, que permitem variar a pressão nas várias partes da bota, são mais indicadas.

Resistência à água >> Quer uma bota resistente à água? Leve em conta os seguintes fatores: 1) Costuras: quanto mais costuras, mais água entra. 2) Forro impermeável: é essencial se você for encarar um terreno muito molhado, mas reduz a respirabilidade. 3) Tratamento impermeabilizante: a maior parte das botas vem com um tratamento que repele a água. Mantenha essa defesa com um spray ou cera para aumentar a vida útil da bota.
 


gs longos, amarrações mais tradicionais, que permitem variar a pressão nas várias partes da bota, são mais indicadas.

Resistência à água >> Quer uma bota resistente à água? Leve em conta os seguintes fatores: 1) Costuras: quanto mais costuras, mais água entra. 2) Forro impermeável: é essencial se você for encarar um terreno muito molhado, mas reduz a respirabilidade. 3) Tratamento impermeabilizante: a maior parte das botas vem com um tratamento que repele a água. Mantenha essa defesa com um spray ou cera para aumentar a vida útil da bota.

 

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